quinta-feira, 22 de julho de 2010

O momento de parar.


A cada momento vivido,
a cada choque do ponteiro do relógio,
a cada lágrima que por minha face dimana,
a cada passo dado para o meu nada interior,
tudo termina em você,
todos os caminhos que eu posso seguir,
possuem um único destino,
que são os confins do seu coração,
ou até quem sabe,
apenas um pouco de sua atenção.
Não sei o motivo dessa paixão,
nem ao menos o porque da minha fascinação.
Só o que sei,
é que não consigo me refrear,
e que quando eu menos anseio,
estou mergulhada nesta amargura
que me invade por completo
e não me deixa ao menos desígnios.
Estou repleta de dúvidas no meu interior.
Ao passar dos dias,
suas atitudes me deixam com menos noção ainda de o que você pretende de verdade.
As vezes parece que me ama,
as vezes parece que me usa...
E por amar e usar,
de mim você abusa!
Estou exausta dessa vida,
e possuo mapas à seguir,
que me levarão com facilidade encantadora,
para momentos de real prazer.
E é por essas e outras que me pergunto:
Para que ainda perco o meu tempo com você?
Mesmo não tendo respostas,
incentivos,
e nem ao menos garantia de alguma forma de sucesso,
estarei lutando,
com todas as forças que me restam,
para que minha mente se livre de sua perturbadora presença.
E neste momento eu digo,
o que a muito tento dizer:
Adeus, eu não pertenço mais à você.

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