segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu.



Como eu pude deixar que as coisas chegassem a esse ponto? Cade a menina cheia de sonhos, planos e certezas? Por que eu permiti que minha vida mudasse assim e não fiz nada pra tentar resgatar quem eu realmente era? Pois é, só sei que hoje eu não sou mais a mesma pessoa, o meu “eu” de verdade morreu, agora sou um carrasco, sou o que sobrou do dele. Resquícios que estão nesse mundo apenas por existir. Não confio mais, não me entrego, nunca mais, chega! É isso mesmo, não acredito mais no amor, ao menos não no que as pessoas dizem sentir por mim. Palavras tem peso, tem valor, e ninguém tem consciência disso, então não escuto mais palavras ninguém, ou melhor, só escuto, mas não absorvo o que elas quiseram dizer. Posso te conhecer há 10 dias ou 10 anos, mas não, eu não confio mais em você. Triste? Desculpa, mas todos me fizeram ser hoje assim, pouco a pouco, e agora, a partir de hoje, eu vou ser o que vocês fizeram de tudo pra me tornar. Posso amar, mas não vou mais me deixar nas mãos de ninguém, é isso, em mim ninguém nunca mais vai pisar. 
Prazer em conhece-los, meu nome vocês já sabem, mas não queiram saber nada além disso, não existem reticências, o meu ponto final é aqui.