terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ironia cotidiana.

Minha vida gira ao redor de coisas complexas, sempre foi assim e não vejo ela deixando de ser. Algo engraçado. Irônico. Dão-se voltas e eu termino sempre no mesmo lugar. Creio eu que vim pra encarar de frente certas barreiras, e as vezes que eu dei a volta nelas por medo do tombo ao pular, vão ficando guardadinhas, e vai ter uma hora que essa curva vai surgir novamente e eu por me sentir maior, mas forte, mais capaz, pularei com maior coragem. Mas ignora-las? Elas jamais vão se permitir a tal absurdo. Quem eu penso que sou pra fugir de algo que surge nos meus destinos?
As coisas que fizeram eu me sentir culpada voltaram agora para me dar mais uma chance de acertar, será? Nao vou saber ao certo nunca, mas prefiro acreditar nisso e agarrar as chances, até porque, elas parecem valer bem mais a pena agora.
Uma coisa que eu aprendi nessa vida, mesmo sendo eu demasiadamente sensível, é que desabar por qualquer tristeza e dificuldade não vão me levar a nenhum canto desse mundo. Vai surtar? Surta. Vai gritar? Grita. Vai chorar? Não, não chora, transborda. Mas se dê uma hora pra isso, 60 minutos, não mais do que isso, porque ai já não vai ter mais coisa boa na cabeça e você vai estar esgotando seu tempo, o qual você deveria estar usando pra arrumar resoluçoes. Como diz a minha ruivinha: "De problema eu ja estou cheia, to querendo é solução." E é bem por ai, não vou mais me descabelar, vou usar de toda a minha força para pular as tais barreiras novas e guardadas. Vou me fazer feliz, deixar com que me façam feliz e dar tudo de mim para levar a felicidade de volta para quem mais me transmite ela. Vou tomar um floral, procurar um centro, resgatar a religiosidade que me resta, ter a ajuda do mais transcendente ao mais pé no chão. Vou tirar de cada dificuldade mais um motivo pra seguir em frente. Não sou capricorniana a toa, né? Então aqui venho a dar tchau, mas provavelmente, um tchau passageiro, porque ninguém se livra de mim fácil assim, hoje eu to dura na queda, e doa a quem mereça sentir dor.

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